quarta-feira, novembro 14

O silêncio das urnas é tão forte quanto a voz rouca das ruas

Cada eleição tem uma história própria, apesar das semelhanças existentes, acontece sempre fatos discordantes, pontos reflexivos que merecem um pouco mais de atenção.

Alguns municipios a voz das ruas fez o imperativo da vontade livre e soberana de seu povo, noutros a mudança aconteceu no silêncio das urnas, sem muita chance de se saber quem foi fiel ou não.

 Em alguns casos a continuidade ou a mudança era previsivel, noutros tinha um segredo maior.

 Todavia no estado de direito democrático quem ganha é quem manda, é quem dá as coordenadas do jogo.

 Assim estão fazendo todos que venceram, cada um a seu modo e de acordo com sua realidade.

 Nem por isso tiramos o direito do perdedor espernear, conversar, lorotear, dizer isso ou aquilo, criar esperanças, sabendo até que são meras ilusões.

Estamos a cada dia que se passa vendo o calendário do tempo seguindo em frente,  pra quem està no poder e vai continuar seu predomínio, a crise do momento é um sintoma perfeitamente administrável, surge insatisfações momentãneas, é um choro com lágrimas a deramar, ruim mesmo é pra quem perdeu o choro é seco, sem lágrimas pra verter, sem esperança de melhoria, sabendo que vai ter que passar mais 4 anos no banco de espera.

 De qualquer forma a expectativa é generalizada, principalmente pra quem vai receber prefeitura de adversário, a herança apesar de querida e desejada, deve trazer muitos transtornos iniciais... Assim mesmo vale ter o que ajeitar em mãos, pior é não ter mais do que cuidar!

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