segunda-feira, dezembro 30

Rosalba afirma que ainda “nem parou” para pensar na eleição suplementar de Mossoró

Prioridade dela em 2012, pleito teria sido “deixado de lado”, conforme afirmou a própria governadora Rosalba Ciarlini


Por Ciro Marques e Moisés de Lima
As coisas mudam e, ao que parece, a eleição suplementar de Mossoró não é mais prioridade para a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Afinal, faltando pouco mais de um mês para o pleito municipal, a gestora estadual, que participou ativamente da última campanha, sendo até condenada por isso, agora diz não ter nem “parado para pensar” na disputa.
“Nem pensei nisso ainda. Nem parei para pensar”, respondeu Rosalba Ciarlini quando questionada pela equipe do portalnoar.com o que ela está pensando sobre o pleito suplementar e no fato de, até o momento, o DEM ainda não ter se posicionado sobre o assunto, lançando candidato ou apoiando integralmente a prefeita Cláudia Regina, afastada após 10 condenações no primeiro grau e cinco no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Rosalba disse não ter "parado para pensar" na eleição (foto: Alberto Leandro)
Rosalba disse não ter “parado para pensar” na eleição (foto: Alberto Leandro)
De qualquer forma, a posição do DEM, realmente, não é fácil, até porque Cláudia Regina recorreu da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e já conseguiu dois efeitos suspensivos, precisando de “apenas” outros três para conseguir voltar a Prefeitura e suspender a eleição suplementar, marcada para 2 de fevereiro.
Porém, mesmo assim, chama a atenção à ausência de Rosalba Ciarlini, até porque a eleição de Mossoró foi uma das prioridades da governadora em 2012. Para quem não lembrar, até na primeira reunião do Conselho Político constituído por ex-governadores e líderes partidários para “aconselhá-la” na gestão, a primeira e única medida tomada foi à discussão do pleito mossoroense, conforme a própria assessoria do Governo divulgou.
Além disso, a participação de Rosalba Ciarlini na campanha de 2012 foi tão assídua que boa parte das condenações de Cláudia Regina foram motivadas, justamente, pela ação dela como chefe do Executivo Estadual. A governadora, inclusive, chegou a ser condenada como litisconsorte passivo, tornada inelegível e afastada do cargo por esse envolvimento.
Acabou não sendo retirada da cadeira de governo graças a um mandado de segurança conseguido no TSE e que a mantém até hoje na situação de governadora do Estado.
Portal no Ar

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