quinta-feira, julho 24

Corpo de Ariano Suassuna é velado no Recife, enterro será à tarde

O escritor estava internado desde segunda-feira (21) no Real Hospital Português, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico

Ariano Suassuna
Suassuna tinha 87 anos e era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1994, ocupando a Cadeira 32

O corpo do escritor, poeta e dramaturgo Ariano Suassuna está sendo velado desde a noite de quarta-feira (23) no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco. Ele será enterrado nesta quinta-feira (24) às 16h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana do Recife. Suassuna morreu nessa quarta-feira, às 17h15, de parada cardíaca, provocada pela hipertensão intracraniana. Ele estava internado desde segunda-feira (21) no Real Hospital Português, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.

Suassuna tinha 87 anos e era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1994, ocupando a Cadeira 32. Ele foi autor de dezenas de peças de teatro e de livros, sendo o Auto da Compadecida a de maior alcance popular.
Diversas autoridades lamentaram a morte do escritor. A presidenta Dilma Rousseff destacou que a literatura brasileira perdeu uma grande referência cultural, com a morte do escritor e dramaturgo. Em nota, a presidenta disse que "Suassuna foi capaz de traduzir a alma, a tradição e as contradições nordestinas em livros como Auto da Compadecida, Romance d'A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta."
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a morte do escritor é “uma perda irreparável para a cultura nacional”. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), lamentou a morte de Suassuna e ressaltou a genialidade da obra e a grande falta que o escritor fará à cultura nacional.
O presidente da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti, e o acadêmico Evanildo Bechara representam a academia no funeral de Suassuna. A ABL determinou luto oficial de três dias. Em nota, Cavalcanti lembrou o fato de que Suassuna é o “terceiro grande acadêmico” que a academia perde no espaço de um mês – ele se refere a Ivan Junqueira, morto no dia 3 de julho, e a João Ubaldo Ribeiro, no dia 18.
Agência Brasil




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