segunda-feira, outubro 27

É PRECISO HUMILDADE PARA INTERPRETAR O RECADO QUE VEIO DAS URNAS



A regra do jogo democrático é assim, quem ganha sai as ruas pra comemorar a vitória, quem perde se recolhe ao silêncio do lar distante do barulho das ruas.
Todavia, é preciso bastante humildade para se interpretar o recado das urnas.
 Toda eleição merece uma leitura própria, não adianta bravata ao calor da emoção, nem tão pouco pessimismo pra se dá por vencido literalmente. 
Passada a disputa que era generalizada em dimensão mais abrangente, começa agora a armação dos palanques para os embates localizados em cada município.
Em Carnaubais a oposição capitalizou a vitória de Robinson como trunfo para suas pretensões futuras.
 Dois nomes querem ser o pai da criança, Dinarte Diniz e Thiago Meira devem travar uma queda de braço internamente pra ver quem é o bamba da conquista de Robinson no municipio.
 O governismo por sua vez deve avaliar as duas derrotas consecutivas como um sinal de alerta com tempo para se reavaliar acertos e erros existentes. O bloco que apoiou Henrique cresceu e somam-se também na derrota as lideranças do PMDB e do PR.
A lógica recomenda um pouco mais de prudência no somatório de valores que fez o eleitor na eleição de ontem. 
Robinson Faria ganhou corpo e alma na incansável vontade popular de mudar o quadro politico estabelecido tradicionalmente, saiu do pleito como um fenômeno eleitoral, exemplo visto há 4 anos passado com a vitória de Rosalba, sem que nada de ruim feito pela governante viesse atingir sua imagem de vice governador. 
Daqui pra frente quem souber se comportar melhor diante dos seus munícipes poderá lograr êxito, caso contrário o eleitorado pune quem ousar ser herói isoladamente. 
O exemplo dado por Robinson de confiar na soberania do povo fez dele um grande vencedor e ninguém queira usar o ôba-ôba do seu sucesso achando que tudo acontecerá do mesmo jeito.
 A história é feito de capitulações próprias, cada eleição tem seu perfil natural.

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