sábado, outubro 29

A INVERSÃO DOS PAPÉIS FEITA POR IVAN JÚNIOR

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O prefeito Ivan Júnior desde que embrenhou-se no cenário politico exerceu papéis de atuação dentro de uma ótica governista. Antes de ganhar seu primeiro mandato era auxiliar de governo da gestão de Ronaldo Soares. Ao assumir o comando do municipio assuense com pouco tempo rompeu os laços de compromisso com seu antecessor. Tiveram o primeiro confronto em 2012 com Ivan Junior se consagrando como vitorioso ao derrotar o filho do criador, dando a solapante derrota em George Soares ocupante de mandato de deputado estadual. Mais uma vez, estas duas facções se confrontaram, desta vez, Ronaldo Soares insistindo em ter no topo do poder um dos seus herdeiros, trocou de opção em vez de um empresário do setor de promoções musicais, colocou um médico para o desafio das urnas. Saiu-se vitorioso, diante da candidatura de Patricio Júnior apoiado por Ivan Júnior. O resultado eleitoral leva o atual prefeito Ivan Júnior para a missão de fazer oposição. Neste caso Ivan Júnior vai deixar de ser vidraça para ser estilingue. Em vez de ser atacado como vinha duramente criticado pelo o segmento adversário, vai a partir de Janeiro. quando deixar o governo ser um livre atirador nas ações da futura gestão. Cerca de 15 dias atrás,  ouvi  uma  entrevistas do prefeito com o jornalista Edmilson da Silva. Neste sábado ouvimos Juliano Lima questionndo o gestor em final de mandato. O prefeito faz um relato bem cadenciado do que foi o seu tempo de governo, trabalhando pelo o Assú, muitas obras, muito trabalho e um sofrível resultado nesta última eleição. Pelo o visto vai encampar o papel de opositor, tarefa que Patrício com quase 17 mil votos não manifesta interesse de fazer.
Na nossa ótica Ivan Júnior no exercicio de governo mostrou um perfil acadêmico, professoral, usando de uma retórica politica de quem conhece como as coisas acontecem nos subterrâneos de quem manda e de quem obedece. 
Resta saber se do lado oposto, sem as pilastras de amparo que o poder oferece, tem munição apropriada para a troca de farpas, insultos estratégicos e coragem no desempenho dos ataques frontais que o novo papel vai exigir. 
Pra estabelecer um confronto com firmeza de posicionamento é preciso ter liderança e condições de sustentabilidade, para conduzir o exército aliado com efetiva capacidade de combate.

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