terça-feira, março 20

Emprego no campo cai 1,9% em cinco anos, mas renda cresce 7%

Emprego no campo cai 1,9% em cinco anos, mas renda cresce 7%
Nos últimos cinco anos, o agronegócio tem absorvido cada vez menos mão de obra, sobretudo informal. Isso ocorreu por causa da incorporação de novas tecnologias no campo, mais intensivas em capital, que ampliaram a produtividade.

O estudo inédito, baseado em dados da Pnad do IBGE e coordenado pelo economista Felippe Serigatti, revela que entre 2012 e 2017 a população ocupada no agronegócio caiu 1,9% ao ano. Em 2012 eram 19,7 milhões de pessoas e, no fim do ano passado, 18 milhões.
A queda foi mais acentuada no trabalho informal (- 3,4% ao ano), mas também houve recuo nos trabalhadores formais do agronegócio (-1,4%). Na agricultura, que é um dos segmentos do agronegócio, a retração na ocupação foi bem maior: de 5% ao ano nas contratações informais e de 4,9% nas formais. “O agronegócio tem absorvido cada vez menos mão de obra informal e com menos qualificação. Isso pode parecer uma má notícia, mas não é”, afirma Serigatti.

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